quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Uma canção


O meu silêncio se afasta ao ouvir uma certa canção...
E por entre as notas vai se aproximando a paz...
Nem mesmo as trovoadas desses dias nublados...
São capazes de mover o que se torna sagrado dentro de mim...
Como se todo o azul escondido por entre as nuvens...
Fosse sendo revelado com o tempo dos acordes...
E eis que surge o magnífico sol...
Iluminando minha alma e me emprestando alegria...
Fazendo com que tudo que era escuro e triste...
Dê lugar ao fogo que aquece e transforma...
Por instantes, não mais me sinto nem bem, nem mal...
Apenas me sinto com tudo que há em mim...

7 comentários:

Unknown disse...

"Certas canções que ouço...
Cabem tão dentro de mim...
Certa emoção me alcança...
Corta minha alma, sem dor...
Certas canções me chegam...
Como se fosse o amor..."

Como uma canção é mesmo capaz de nos trazer paz, alegria, aquecer e iluminar nossa alma!!!
Parabéns!!!!

Beijo em seu coração cheinho de desejos de que vc esteja feliz!!!
Amo vc mocinha.

Beijo...beijo...beijo

Anônimo disse...

A música, linguagem universal, tem um poder equiparado, talvez superior, ao das palavras. Em qualquer lugar em que estejamos, uma canção da terra natal ou uma canção de uma terra estrangeira nos fazem sentir as notas penetrando vagarosamente em nossos poros, embriagando-nos com sua melodia. E ébrios de sons, mergulhamos em nós mesmos e SONHAMOS!
Beijo, Lu! **

Anônimo disse...

Cheguei a tempo de te ver acordar
Eu vim correndo à frente do sol
Abri a porta e antes de entrar
Revi a vida inteira

Pensei em tudo que é possível falar
Que sirva apenas para nós dois
Sinais de bem, desejos de cais
Pequenos fragmentos de luz

Falar da cor dos temporais
Do céu azul, das flores de abril
Pensar além do bem e do mal
Lembrar de coisas que ninguém viu
O mundo lá sempre a rodar
E em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor,
Estrada de fazer o sonho acontecer

Pensei no tempo e era tempo demais
Você olhou sorrindo pra mim
Me acenou um beijo de paz
Virou minha cabeça

Eu simplesmente não consigo parar
Lá fora o dia já clareou
Mas se você quiser transformar
O ribeirão em braço de mar

Você vai ter que encontrar
Aonde nasce a fonte do ser
E perceber meu coração
Bater mais forte só por você
O mundo lá sempre a rodar,
E em cima dele tudo vale
Quem sabe isso quer dizer amor,
Estrada de fazer o sonho acontecer
Pois bem moça, não tive mta criatividade, mas lembrei do dia em que estavas a procurar por esta canção e me pus de prontidão p/encontrá-la e acabar com a tua aflição...rss exagero né! Enfim, é isso...Bjos senhorita!

Anônimo disse...

Uma voz no vento... chama o azul do dia... doce perfume e canção...
Uma voz no tempo, resiste na noite
e as lágrimas fogem de ti... Uma voz no vento...uma voz me chama...
brisa de amor, doce coração... uma voz no tempo... carinho na alma...
e as lágrimas fogem de ti... se quem chegou partiu... se quem virá já foi... só pra quem fica os dias
são todos iguais... mil sonhos pra enterrar... ventos e vendavais...
porque a alma afeta se os anos pesam demais no coração... uma voz no tempo carinho na alma.. e as lágrimas fogem de ti... mil lágrimas fogem de mim e um rio se forma de nós. Leila Pinheiro canta divinamente essa música e o piano faz despertar o coração e a alma. Uma canção inesquecível. Afinal... perdi o medo do vento rsssssss!Pedr@Azul

Anônimo disse...

Música não pode ser apenas um barulho que acontece fora de você. Música é uma confirmação de quem você é, música é um encontro. No meu caso, ela tem que ser um pouco louca, um pouco sensual e um pouco sofisticada — não importa o gênero. É isso que me cativa, ou então prefiro o silêncio.
Às vezes, fico pensando no que é mais importante para a humanidade, se a literatura ou a música. Felizmente, não é preciso optar entre uma e outra, mas e se tivéssemos quê?
É incrível a importância da literatura para abrir horizontes, vencer preconceitos e aprender a escrever melhor — sem falar no quesito entretenimento: livro diverte. Mas a música tem um poder que vai além de atributos práticos e aplicáveis. A música nos invade de uma maneira que nos deixa sem defesa. Ainda mais num espetáculo ao vivo. Seja um rock’n’roll possante ou música erudita, não importa. Ela vai buscar você onde você se esconde.
A música passa ao largo do meu pensamento e se instala onde eu me sinto, onde eu me conecto com sensações infantis de extremo prazer, onde tudo se torna absolutamente instintivo. Ela me desengessa. Dá reconhecimento ao meu corpo, que reage a ela sem pudores. Enquanto as palavras vestem, a música despe. E quando estão juntas, letra e música — boa! — aí é uma excitação diferente, é um arrebatamento difícil de explicar, é mais ou menos o que acontece na hora do sexo, quando a gente não está pensando em nada, quando a gente deixa o personagem do lado de fora do quarto e recupera a pureza de ser quem é.
Não sou muito boa de abstração. Talvez o que eu esteja querendo dizer é que, enquanto o livro permite que alternemos crença e descrença, a música nem nos dá tempo para este tipo de avaliação. Ela invade e captura o que há de melhor em nós: a nossa essência primeira, a mais intocada delas, a que não foi corrompida por racionalizações.
A música vai ao encontro de algo mais saboroso, mais irreverente, mais tocante, mais qualquer coisa que não seja óbvia. Algumas não dizem nada, não revelam nada, são apenas um barulho do lado de fora. Não fezem concessão. Música tem que entrar.

Prazer em conhecê-la, 'Guria'...
Belíssimo blog, parabéns!

Beijo.

Eduarda Petry disse...

Ahh, que bela união dessas duas magnificas artes que são a música e a literatura!

Adorei!

Beijos.

Eduarda Petry

Unknown disse...

Uma grande certeza de minha vida...
Amo música...
Até a volta... até próxima... até um dia...
Valeu!