segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Quer carona?


Vamos sair do chão rumo às estrelas, que tal...?
Um dia alguém me propôs isso...
É intrigante pensar nessa possibilidade...
Poder voar e rodopiar pelo infinito negro céu...
Simplesmente observando as luzes que vêm do oculto...
Planetas, satélites, corpos...
Enfim, tudo que ainda não se conhece ao certo...
Mas, que possui uma forma de atração impactante...
Como não ficar de boca aberta em dias de eclipse...?
Que por obra de um alinhamento ocorre a sobreposição dos corpos...
E durante esse mesmo instante...
Outros corpos, como o meu e o seu, também desconhecidos...
Encontram-se dispostos ao mesmo objetivo...
Contemplar o belo que há no mistério...
E junto com as estrelas apreciar com calma cada movimento...
Percebendo que nada é distante o bastante que não possa ser sentido...

5 comentários:

Anônimo disse...

Um belo convite! Viajar entre as estrelas e voltar � Terra coberta com o p� c�smico dos sonhos imposs�veis...
Para complementar o meu coment, vai um trecho da m�sica do Guilherme Arantes que soou em mim no momento em que li seu texto:

"Pegar carona nessa cauda de cometa
Ver a Via-L�ctea, estrada t�o bonita
Brincar de esconde-esconde numa nebulosa
Voltar para casa nosso lindo Bal�o azul".

beijos**

Unknown disse...

Assim como a magia e a beleza que há no momento de um eclípse ou num instante mágico em que fenômenos da natureza acontencem, deve mesmo ser o encontro de dois corpos desconhecidos, mas com o mesmo objetivo...Feliz comparação moça!!!
"nada é tão distante o bastante que não possa ser sentido"...com certeza não há distância para os sentidos.
Beijo...beijo..beijo.
Te adoro minha linda e doce mocinha!
Se cuida.

Anônimo disse...

Espero pegar essa carona com alguém muito especial... ao som de uma música audível somente de alma para alma... e nessa conexão... quebrar os espelhos do medo e do desconhecido... pois, com a sintonia alinhada... abre-se um caminho de luzes e flores rumo às estrelas! Pedr@Azul

Anônimo disse...

Um cometa passava... Em luz, na penedia,
Na erva, no inseto, em tudo uma alma rebrilhava;
Entregava-se ao sol a terra, como escrava;
Ferviam sangue e seiva. E o cometa fugia...
Assolavam a terra o terremoto, a lava,
A água, o ciclone, a guerra, a fome, a epidemia;
Mas renascia o amor, o orgulho revivia,
Passavam religiões... E o cometa passava.
E fugia, riçando a ígnea cauda flava...
Fenecia uma raça; a solidão bravia
Povoava-se outra vez. E o cometa voltava...
Escoava-se o tropel das eras, dia a dia:
E tudo, desde a pedra ao homem, proclamava
A sua eternidade ! E o cometa sorria...

Beijo!(:*)

Unknown disse...

Viagens sempre são bem vindas...
Acompanhadas de pessoas especiais então, se tornam inesquecíveis...
Acho que está na hora de eu remendar minha redinha e sair por ai pegando alguns cometas...rss
Espero encontrar com vocês pelo caminho...
Até a volta... até a próxima... até um dia...
Valeu!