quarta-feira, 12 de março de 2008

Como andas?


Há quem ande pelas ruas apenas a observar borboletas...
Prendendo suas cores no pensamento...
E afastando da alma todo o cinza que engole os dias...
Há quem ande pelas ruas apenas a observar pessoas...
Prendendo suas formas no pensamento...
E afastar da alma todo o vazio que alimenta a saudade...
Mas ainda há quem ande pelas ruas apenas por andar...
Sem colecionar cores ou formas...
Sem querer afastar-se de nada...
E talvez sejam essas as pessoas que conseguem desbotar o cinza da saudade com felicidade...

8 comentários:

Narradora disse...

Gostei do texto... bom será não querer/precisar afastar ou colecionar nada (quando verbo..rs).
Como você anda?
Bj

Anônimo disse...

Ah! Seres humanos, artistas da vida. Qualquer que seja o caminhar, estamos nós brincando, ora com formas ora com cores... E, quando resolvermos misturar tudo numa tela só, transmutamos aquilo que nos fustiga em uma realidade que um dia era apenas sonho.
Beijo, amiguinha querida! **

Anônimo disse...

"Felizes os seres alienados"...
Belo tema mocinha...
Bom mesmo seria colecionar cores e formas, não por afastar-se de nada e sim para enfeitar a vida, que por muitas vezes, nada tem de cinza, apesar de enxergarmos assim!!!
Beijo em seu coração minha doce e linda mocinha!
Te amo.

Geminiana Doce disse...

Vivas aos artistas de alma!!!
Muito legal seu blog!!!
Bjos e luz

Anônimo disse...

Parabéns lindo texto!
Como ando? Bom..observando borboletas...pessoas e andando por andar(as vezes com pressa..rss)...
entonces...em Outros ares!!
E tu como andas?...rss
Valeu...
Ro*

Unknown disse...

Quase Sem Querer
Legião Urbana
Composição: Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha
Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranqüilo
E tão contente...

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém...

Me fiz em mil pedaços
Prá você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir prá si mesmo
É sempre a pior mentira...

Mas não sou mais
Tão criança, oh! oh!
A ponto de saber tudo...

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê...

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo
O mesmo que você...

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?...

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto...

Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê..

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero
O mesmo que você...

Luciana Cecchini disse...

Nada como apreciar o clorido flutuante de uma borboleta, com suas asas sorrindo, tornando po�tico qualquer momento concreto de cinza. Realmente, ser feliz � isso. Felizes os que vivem assim...

Gostei muito daqui, textos lindos!!!

Luci
:)))

Anônimo disse...

gustei bastante desse blogue
ass: www.fotolog.com/xokoroxo