sábado, 9 de janeiro de 2016

Voltar ao simples



De volta as coisas simples, a mesma simplicidade dessa vida efêmera, que por vezes insiste se em complicar, transforma lá tão complexa que nós, damos nós em nós mesmos. 
O que o belo reserva? Um sorriso, uma lágrima, uma lembrança, um sopro de vida. Mas de que se adianta, andar pelo mundo de olhos fechados? Abra os olhos cardíacos, aprecie na chama do fogo de que de lá virá o inesquecível cheiro de café fresco, jogue se nas labaredas das fornalhas, ao atravessar exalara o perfume das rosas!


Ainda dá para ser...



Registros do que se foi, lembranças do que se era, para trás tudo fica guardado em caixas ou gavetas, nossas esperanças são traidoras, o recurso e desviar do acaso e ir em busca de outro lugar, onde a felicidade não seja tão efêmera, que o amor não seja tão fulgas e que seu semelhante apenas lhe veja pelo que és. 
Assim, torna se não só um retrato numa estante, mas entra para a história, distribua sorrisos, acorde alguém durante a madrugada, sempre de saudações a estranhos, faça que seus dias valem a pena e que sua passagem por aqui não seja um acúmulo de matéria.