quinta-feira, 28 de junho de 2007

Gotas de chuva


Como me proteger da chuva se os pingos insistem em me atingir...?
Não há mais pedaços meus que estejam completamente secos...
Devo eu deixar de resistir e me entregar às águas... ?
Talvez, elas possam inundar minha alma...
E fazer com que eu me sinta mais limpa...
Pensando assim...
Acho que deveriam existir menos guarda-chuvas e beirais...
Lugares para onde corro a fim de me esconder...
Logo que, percebo uma simples ameaça de vento...
Por que será que temos tanto medo em nos molhar...?
Tudo bem que a maquiagem não durará muito...
Mas, em compensação poderá ter a leveza das folhas...
Assim que, as gotas refletirem o brilho do sol em sua pele...

terça-feira, 26 de junho de 2007

Colcha de retalhos


Há uns dias atrás eu estava me sentindo meio triste...
Então uma conhecida a fim de me ajudar...
Pediu-me para escrever como se estivesse a conversar com ela...
Confesso que achei essa idéia um pouco estranha...
Talvez, porque eu nunca tenha feito isso...
Ou, na verdade, por nunca ter exposto a minha alma, como ela queria...
Só que, na hora, me veio à cabeça um de seus belos textos...
Um que falava sobre os caquinhos do coração...
Então, fiquei imaginando se o meu partisse...
Acabaria eu ficando sozinha a colar os meus pedaços...
Certamente, poucos haveriam de esperar até que eu me juntasse...
Porque algumas pessoas realmente não se importam...
Logo, penso que nossos sentimentos, por mais nobres que sejam...
Não interferem tanto na vida um dos outros...
Não tanto o bastante...
Que os façam perceber os dias em que a cola acabou...
E que não deu para unir todas as partes...
E você incompleto anda por meio as ruas perdido...
Até que por sorte você encontra uma papelaria...
Ou algo parecido, onde estará a solução de seus problemas...
Um pequeno e almejado vidro de cola...
Ai, você agora remendado volta a passear pelo mundo...
Só que anda pelas avenidas se protegendo de certos encontros...
Pois tem medo que se quebre novamente...
E sabe que a cola que sobrou do pequeno vidro...
Não será capaz de lhe restaurar...
Porque as partes já não se encaixarão mais como na primeira vez...
As margens de fratura não estarão tão nítidas...
Pois tudo já se misturou, o antigo e o novo...
E você se vê como uma colcha de retalhos aonde cada porção sua...
Vem acompanhada de um fragmento de cor diferente...
Ao final, depois de tantas quebras nos tornamos seres até especiais...
Porque os diferentes traços de cor...
Que agora me compõem são somente meus...
E de mais ninguém...

segunda-feira, 25 de junho de 2007

É incrível


É engraçado como as linhas tortas da vida são desenhadas...
Como explicar certos tipos de encontros...?
Talvez, sejamos nós, pessoas atraídas pelo mistério...
Ou, simplesmente, sensíveis...
Mas, o que importa mesmo...
É que acabamos abrindo as portas para o inesperado entrar...
E apostando que esses estranhos nos tragam algo de bom...
Sempre buscamos preencher nossos espaços vazios...
Com os sentimentos alheios...
Ainda bem que não somos auto-suficientes...
Caso contrário isso seria uma tragédia...
Que sentido teriam os incríveis e mágicos encontros por acaso...?
Certamente, nenhuma diferença faria...
Se eu não tivesse encontrado você e você a mim...
E os nossos dias terminariam da mesma forma que começaram...
Ou seja, sem nada de novo...
Um novo, que talvez possa vir a ser especial...
E pensar em perder esse tipo de experiência é humilhante...

domingo, 24 de junho de 2007

Um agradecimento


Olá Meste, como estás...?
Espero de todo coração que estejas bem...
Passo por aqui simplesmente...
Para lhe dizer da importância que tivestes em minha vida...
Graças à influência do seu jeito verdadeiro de ser...
Pude construir minha história com fatos reais...
Estrelando um roteiro sem usar muitas maquiagens...
Tu realmente és uma pessoa admirável...
Tipo de ser iluminado que nunca devemos permitir que saia do nosso caminho...
Com sutis e francas palavras me ensinou a ter segurança...
E principalmente a controlar meus medos...
Mas, nunca deixando de tê-los...
Pois, sem eles seríamos seres totalmente imprudentes...
A cada nova cirurgia que faço sempre me lembro de ti...
Segurando na minha mão e me transmitindo confiança...
Talvez, tu não saibas...
Mas, isso foi fundamental para que eu, hoje, tivesse coragem para viver...
Viver, assim...
Dando mais valor em ser e não no ter...
Afinal, estamos aqui só de passagem...
E o que a nós, deve importar, é o que iremos deixar...
Pois nada poderemos levar daqui...
Apenas, a saudade de estar perto de quem nos faz bem...
Pois é meu querido Padrinho...
Sinto falta de toda aquela correria...
Cheia de encontros e desencontros...
Depois desse tempo distante percebo que deveria ter aproveitado mais...
Mas, enfim...
Eu queria mesmo era lhe agradecer...
E nunca vou esquecer do que um dia me dissestes...
Ao menos por aqui as palavras não foram levadas pelo vento...
Então...
Seja onde for jamais vou desistir de ser feliz...

Tudo de bom que há por aqui...
Meu sincero, muito obrigada...

sábado, 23 de junho de 2007

Leva tempo


Quanto tempo se leva para cicatrizar uma ferida na alma...?
Já busquei por remédios que acelerassem esse processo...
Mas, pelo visto eles não adiantaram muito...
Há dias, que o corte parece abrir e sangrar...
E a dor poderia até ser suportável...
Se eu tivesse certeza do que acontecerá amanhã...
Porque, talvez, eu encontraria definitivamente a minha cura...
Pois bem, como tudo por aqui é imprevisível...
Vou continuando com esse mal que me consome...
Devora minhas forças...
E reduz a esperança de que o amanhã será melhor que hoje...

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Ser mais que um


Você já desejou em algum dia ser mais que um...?
Eu já...
Principalmente, em dias que não quero sair...
Mas, o mundo me espera lá fora...
Se eu pudesse trocar de lugar comigo...
Acho que alguns de meus problemas estariam resolvidos...
E não haveria tantas preocupações em minha cabeça...
Podendo eu praticar um pouco do carpe diem...
Porém, isso é muito estranho...
A princípio poderia até ser interessante...
No entanto, com o passar do tempo como saberia quem sou...?
A minha história seria fragmentada...
Pois estaria sendo construída por vários pedaços de mim...
E certamente, não viveria como se deve as minhas experiências...
Então, acho que vou desistir dessa idéia...
Tentando acompanhar os meus dias eu mesma...
Só que ao invés de desejar ser várias...
Vou prestar mais atenção nas minhas imagens diante ao espelho...
Assim, posso me reconhecer a cada novo dia...
Porque todos mudam...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Vendo-lhe


Vejo a sua foto...
Apago a vela...
E ela ainda está lá...
Abro os olhos tudo escuro...
No muro esperando você chegar...
Acender as lâmpadas para ver...
Encontrar você cá...
Em casa...
Em qualquer lugar...
Oi meu bem...
O meu amor continua tendo...
E eu só o vendo...
Se não mais quiser me amar...

terça-feira, 19 de junho de 2007

Dois meses...


Hoje é um dia um tanto quanto especial...
Data em que esse meu filho completa dois meses...
Uma gravidez meio por culpa do acaso...
Sem planos ou pretensões...
Mas, que por culpa da sorte está mudando a minha vida...
Alguns esquadros do que vejo e sinto estão aqui...
E de algum modo pude mostrar, através de simples palavras...
Meus momentos de razão e emoção...
Nunca foi muito boa em compartilhar...
Apesar de saber que minha história é escrita por outras mãos...
Fico surpresa quando olho que mais um desconhecido apareceu...
E percebo o quanto estamos perto...
Não imaginava que poderia despertar o interesse de alguém...
Mas, pelo que observo algumas pessoas tem se interessado...
E isso me deixa chapada e ao mesmo tempo curiosa...
O que nos faz atrair pelas coisas...?
Talvez elas nos lembrem de boas passagens...
Onde as coincidências imperam...
Como me disse uma visitante, é incrível...
Posso dizer que estar por aqui tem sido isso mesmo...
Pois, tenho meus dèjá vus sem precisar de acaso ou sorte...
Somente necessito olhar para os meus esquadros...

domingo, 17 de junho de 2007

Mão amiga


Por favor, segure-me...
Ainda sou pequena demais para andar sozinha...
E por esse caminho que tento seguir...
Parece haver muitas pedras e buracos...
Estou quase aprendendo a cair e levantar-me...
Mas, com sua mão por perto fica mais fácil...
Pois na verdade, o que importa para mim é sua presença...
A segurança que somente você me transmite...
Não há quem não precise de uma mão amiga estendida...
Principalmente, quando chovem meteoros...
Onde nenhum abrigo é lugar seguro...
E você não passa de um alvo...
A espera que lhe acertem...
Todos nós temos nossas fragilidades...
E de alguma forma um dia seremos atingidos...
Mesmo, não querendo...
Mas, se ao nosso lado houver seres especiais...
Que nos ajudem a caminhar em frente...
Certamente, recuperaremos mais rápido...
De qualquer ferida após uma terrível queda...

sábado, 16 de junho de 2007

Flores e pedras


Hoje, a caminho de mais um dia de trabalho...
Encontrei uma flor por baixo de uma pedra...
Ou uma pedra por cima de uma flor...
Não importa muito...
O interessante é que pareciam estar ali de propósito...
Pois estavam tão bem unidos...
Como duas estruturas tão distintas se aproximavam naquele momento...
A frágil flor ganhava a solidez da pedra...
E aquele conjunto tornava-se indestrutível e belo...
Acho que demoro muito para perceber as coisas em minha volta...
Talvez por duvidar demais que algo aconteça...
Nunca soube bem como criar laços...
Por andar muito pelo mundo...
Perdi de ter alguém ao lado...
E nesse dia nublado, onde a chuva insiste em levar a flor sob a pedra...
Fico imaginando como seria ter abrigado alguém...
Não tive medo que o mundo acabasse, afinal, tudo pode acontecer...
Não há muitas rimas em meus pactos de amor...
Destruo pequenas casinhas de insetos...
Por deduzir que são frágeis demais...
Agora vejo a chuva levar a flor e paro...
E como a pedra, eu fico inerte...
Esperando por um milagre legal ou clandestino...

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Na ponta dos pés


Será que andar nas pontas dos pés nos tornaria mais sensíveis...?
Talvez, passássemos a sentir cada pedrinha que há no chão...
Se começarmos a olhar para os lados de um outro ângulo...
Veremos que nem sempre tudo é o que aparenta ser...
E que todos os nossos conceitos podem estar equivocados...
Por que precisamos nos machucar para corrigir alguns modos...?
Não seria mais fácil já praticar o que é considerado correto...
Mas, quem tem o poder de julgar entre o certo e errado...
Principalmente, quando se trata de outrem...?
Somos, todos, produtos do meio...
E se deixarmos, eternamente, seremos controlados por ele...
Não pode haver regras ou normas de tamanho único...
Porque nós somos únicos...
Não cabem em mim as suas sapatilhas...
E a leveza da minha dança não será igual a sua...
Porque só eu sei como pisar no chão sem ferir os meus calos...

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Como viver


Carinho sempre é muito bem vindo...
Um simples olhar pode confortar a alma...
Somos todos carentes de afeto...
Porque necessitamos de amor o tempo todo...
Nunca saciaremos a fome do coração...
Por mais bem alimentado que esse esteja...
Em todas as formas de amar...
Não há uma que seja essencial...
Todas simplesmente se completam...
E o sentido da vida se explica...
É só amar...
Em cada minuto...
Com quem quer que seja...
Onde for...
O que importa é viver de amor...

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Mãos


Abra e olhe para suas mãos...
Observe se seu passado está impresso nelas...
Se cada cicatriz lhe remete algo...
Dizem que se pode saber do futuro pela técnica da quiromancia...
Não que eu seja uma descrente...
Apenas, acho que elas revelam mais sobre nosso passado...
Uma ferida aberta numa brincadeira de criança...
O perfume roubado em um cumprimento...
Calos como resultados de dias de trabalho...
A suavidade em tocar a face de uma pessoa querida...
As marcas de sol deixadas por uma aliança...
E tudo mais, que por momentos havia se esquecido...
Mas, que ficarão para sempre registrados na palma da mão...
Então, se quiser ter conhecimento de como será seu futuro...
Repare na trajetória das linhas por entre seus dedos...
E estude atentamente os sinais acumulados com os anos...
Você só poderá chegar além, quando souber de onde vêm...

terça-feira, 12 de junho de 2007

Dia dos namorados


Vou ter uma conversa séria com o Senhor Cúpido...
Até hoje, não passei o dia dos namorados com alguém...
Deve estar de marcação comigo...
Só pode...
Ando pelas ruas e vejo tudo enfeitado...
Corações vermelhos espalhados pela cidade...
Todo um clima de romantismo envolvendo as pessoas...
E demonstrações exageradas de carinho por toda parte...
Não sei se invejo ou me preocupo...
Será que precisamos mesmo de datas comemorativas...
Para poder dizer Eu te amo...?
Não deveríamos estar fazendo isso todos os dias...?
Como já dizia Willian Shakespeare...
Sempre devemos deixar os que amamos com palavras amorosas...
Pode ser a última vez que os vejamos...
E que nem sempre alguém lhe amará do jeito que amas...
Mas, isso não significa que essa pessoa não lhe ame...
Simplesmente, alguns não sabem demonstrar ou viver isso...

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Feliz aniversário


Em uma caixa de presente...
Pode conter inúmeras lembranças...
Mas, certamente a mais importante...
São as digitais de quem a entregou...
Simplesmente marcadas...
Impressas tão sutilmente...
Que, em muitas vezes, passam despercebidas ao nosso olhar...
E elas permanecerão lá, intactas por tempos...
Até que as suas digitais se misturem a elas...
E quando isso acontecer...
É sinal de que você foi até a caixa várias vezes...
De alguma forma, não era apenas mais só um presente...
Porque quando retornamos a alguns lugares repetidamente...
Significa que algo de bom eles nos transmitem...
Espero que você tenha guardado várias caixas...
De diversos amigos com incontáveis digitais...
E que já não exista mais nenhuma marca distinguível...
Ao longo de nossa passagem por aqui...
Estamos sempre preocupados com o que visível...
E deixamos escapar pequenos momentos de felicidade...


PS.: Para você com carinho...

domingo, 10 de junho de 2007

Ventania


Andar contra o vento é muito bom em dias de sol...
Parece que ele varre a alma...
Lugar em que o aspirador não consegue recolher o pó...
Aquele que vai se acumulando com os nossos anos...
Até que em certo momento não se vê mais nada...
Pois o monte de areia ofusca e embaralha a visão...
E nos faz parecer meio tonto, perdido...
As atitudes não condizem com os desejos...
E tudo fica confuso por demais...
Felizes são as árvores...
Que estão à mercê da mais suave rajada de ar...
Suas folhas sempre a acompanhar o movimento...
Evitam com que se impregne o pesado pó do passado...
Aquele que permanece até com pano molhado...
Vamos sair para aproveitar os dias de sol...
Vai que surge uma ventania...

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Como o Sol


Como se você fosse o sol...
Diante a um canteiro de girassóis...
Em um breve início de manhã...
Compartilhe com a lua...
Pequenos instantes de encantamento...
Onde todas as pétalas parecem estar hipnotizadas...
Acompanhando os teus passos...
Numa rota entre as nuvens...
Tu emanarás todo o brilho vital a elas...
Sinta-se único a cada amanhecer...
Pois há, certamente...
Algumas flores que estão precisando de você...
Pode até ser que em certos dias...
Todas lhe pareçam iguais...
Mas nunca deixe de vê-las com os olhos do coração...
Porque só eles são capazes de distinguir as sementes da alma...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Ponto de entrada


Sem placas ou roteiros...
Bússolas ou mapas...
Apenas com o auxílio da intuição...
Poderá chegar-se a ela...
Mas, quando a entrada é apenas um ponto de luz...
O que se espera encontrar após cruzar a porta...?
Serão satisfeitos os anseios do viajante...?
Todos os sacrifícios ao longo da viagem valerão à pena...?
Não se terá respostas...
A não ser que se entre...
Que ultrapasse o limite do medo...
E veja de onde está partindo a luz...
Caso contrário, permanecerá sempre na soleira da vida...
Observando tudo do escuro...

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Uma lágrima


Hoje, foi um dia atípico...
Daqueles que demoram a passar...
Nos quais ficamos perguntando aos céus...
O porquê da vida ser assim, uma reta meio torta...
Uma amiga me disse que chorou muito...
Fiquei até sem reação...
Não sabia o que dizer, então a escutei...
Quando alguém chora perto é sempre estranho...
Uma sensação de impotência...
De onde vêm as lágrimas...?
E por que elas têm tantos significados...?
Sempre me ensinaram que essas gotinhas...
Não passavam de um líquido cristalino...
Que reflete se alguém está alegre ou triste...
Mas se num sorriso um olho chora...
Como saber o que se está sentindo...?

domingo, 3 de junho de 2007

Arte da felicidade


Espero que as nuvens que estão por ai...
Deixem com que teus raios cheguem até aqui...
Mas, onde estás?
Talvez, logo ali, virando a esquina...
Hum... Será para a direita ou esquerda?
Quero que seja de preferência para a esquerda...
Pois é o lado em que fica o coração...
Tu poderias ensinar-me o caminho?
Se bem que para ir em tua direção...
Acho que devo somente fechar os olhos...
E deixar com que o vento me leve...
Só nos encontraremos com a arte da felicidade...
Quando não planejarmos mais nada...
Frustrarmo-nos íamos menos...
E assim, o saldo seria de momentos de alegria...
Não existem felicidade e tristeza absolutas...
Afinal, ninguém é feliz ou triste o tempo todo...
Tudo é uma questão de alternância de momentos...
Só isso...

sábado, 2 de junho de 2007

Olhar


Tudo bem que sou míope...
Porém, mesmo usando óculos...
Por que meu olhar insiste em não ver...?
Como abrir os olhos por baixo dágua sem me ferir...?
Não que eu seja um girassol...
Mas, por várias direções me virei...
E até agora eu não vi a sua luz...
Confesso que estou desistindo de procurar...
Será que tenho que encantar outros astros...?
Talvez meteoros ou cometas...?
Porque, até aqui, todas as estrelas que busquei já estão habitadas...
Noites de ventania sempre deixam marcas...
Vou esperar com que o dia amanheça...
Talvez, até lá, a tempestade já tenha ido...
E as ondas revoltas em meu mar se acalmado...

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Nas águas do destino


A cada dia tenho surpresas que me conduzem a acreditar...
Que realmente não devo mais contar o tempo...
Se tudo tem sua hora e local para acontecer...
Então para que fazer planos...?
Isso, de certa forma me preocupa muito...
De que adiantaria ter sonhos...
Se por culpa do destino eles talvez não se realizem...?
Até que ponto, devemos deixar as águas levarem o barco da vida...?
Qual o momento certo de assumir o leme...?
Mesmo sendo uma racional capricorniana...
Faltam me respostas para tais interrogações...
Talvez quando eu encontrar o cais do destino...
Onde o meu barco aportará...
Eu descubra todos os meus porquês...